Pècurto reuniu colecções fotográficas e conquistou vários prémios
Eduardo Francisco Varela Pècurto, nascido em 1925, reuniu ao longo da vida várias colecções fotográficas e conquistou diversos prémios quer em Portugal, quer no estrangeiro, bem com menções honrosas pela sua técnica e pela sua arte.
Fotógrafo sempre procurou ir mais longe e levou a sua arte além-fronteiras
Apaixonado pela fotografia desde dos tempos do liceu, Varela Pècurto contou como tudo começou. Na altura, gostava de revistas aos quadradinhos e, como a mãe lhe dava uma parca semanada, o adolescente que não resistia a comprar as publicações ‘O Mosquito’ e ‘O Papagaio’, rapidamente ficava sem dinheiro. Como se ajeitava a fotografar, decidiu recorrer àquilo que já costumava fazer por “prazer pessoal” para ganhar “mais uns trocados”. Assim, começou a vender fotografias aos colegas mais abastados. Com o tempo, o gosto e o engenho foram-se aprimorando e, rapidamente, descobriu que ser fotógrafo era a sua grande ambição. Contrariando a família que tinha para ele outros planos, o jovem determinado em perseguir o seu sonho acabou por se profissionalizar na fotografia. Foi nessa fase, em início de carreira, que fez um juramento a si próprio: “Varela, tens que fazer mais que a maioria dos teus colegas, se não és mais um nome anónimo da fotografia!”. Promessa cumprida! Com o passar dos anos, Varela Pècurto manteve-se fiel ao seu ideal e procurou sempre ir mais além na sua profissão, deu sempre o seu máximo como fotógrafo e não se ficou por aí, tendo começado a concorrer a salões internacionais obtendo enorme sucesso. “Tenho prémios de todo o mundo em ouro, em prata, em bronze, tenho menções honrosas, estou representado no museu de arte contemporânea em Lisboa, tenho a medalha de mérito cultural outorgada pela Câmara de Coimbra, fui distinguido pela federação internacional de arte fotográfica com o título de excelência”, enumerou. Com uma vastíssima colecção de fotografias que assinalam a sua passagem por vários sítios, Pècurto afirmou: “Enfim, estou satisfeito comigo!”.
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