terça-feira, 18 de junho de 2013

Formiga rebelde

Formiga rebelde

Abandonaste o carreiro

Proletária, otária!

Não vales o meu dinheiro!


Dizia a rainha do formigueiro,

De certa obreira rabiga

Que trabalhava o dia inteiro

Mas não enchia a barriga


Pata-de-obra ao desbarato

A formiga ganhou catarro

Foi até ao sindicato

E livrou-se do amarro

Pagar para trabalhar

É a frustração da formiga

Suportou sem contrariar

Agora, já não vai na cantiga!




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