Formiga rebelde
Abandonaste o carreiro
Proletária, otária!
Não vales o meu dinheiro!
Dizia a rainha do formigueiro,
De certa obreira rabiga
Que trabalhava o dia inteiro
Mas não enchia a barriga
Pata-de-obra ao desbarato
A formiga ganhou catarro
Foi até ao sindicato
E livrou-se do amarro
Pagar para trabalhar
É a frustração da formiga
Suportou sem contrariar
Agora, já não vai na cantiga!
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