São aves noctívagas
Vagueiam num limbo
Pensam a sonhar,
Que rompem a amena brisa,
Numa vigília sideral
De aroma a alfazema e rosmaninho
São devaneios índigo,
Sonâmbulos e deambulantes...
Vagueiam num limbo
não acordam, nem adormecem
Pensam a sonhar,
Sonham a pensar...
Sonhos reais,
Realidades sonhadas…
Universos aqui e além
Imersão de lua
Quietude tão inquieta
A noite não dorme!
Debaixo das escuras saias
Escondem-se segredos
Deliciosos silêncios!
A mente voa…
E volta ao alpendre.
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