sábado, 29 de junho de 2013

Pensamentos de alpendre...

São aves noctívagas

Que rompem a amena brisa,

Numa vigília sideral

De aroma a alfazema e rosmaninho

São devaneios índigo,

Sonâmbulos e deambulantes...

Vagueiam num limbo

não acordam, nem adormecem

Pensam a sonhar,

Sonham a pensar...

Sonhos reais,

Realidades sonhadas…

Universos aqui e além

Imersão de lua

Quietude tão inquieta

A noite não dorme!

Debaixo das escuras saias

Escondem-se segredos

Deliciosos silêncios!

A mente voa…

E volta ao alpendre.

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