Avó:
Há um ano,
por esta hora espinhosa
Os ponteiros ressoavam
marcados, tortuosos!
Os hiperbólicos segundos
ecoavam por toda a casa
(onde já não voltarias)
A sentença da tua ausência..
pairava num ar carregado,
a ansiedade dilacerava-me...
Era uma questão de espera,
não de esperança,
essa morreu primeiro!
Era ténue o fio que nos ligava…
Já nos tínhamos despedido
(embora não o aceitasse, sabia-o)
O velho relógio da sala nunca parou…
e três dolorosas badaladas
ditaram a tua partida
A ruidosa tríade...
ainda brame no meu peito
Estremeço!
Puseste o “casaquinho pelas costas”
Foste embora!
Ainda não consigo recordar-te,
sem que a minha alma sangre…
Hei-de ser capaz!
(Como dirias: "Desculpa qualquer coisinha"!)
Há um ano,
por esta hora espinhosa
Os ponteiros ressoavam
marcados, tortuosos!
Os hiperbólicos segundos
ecoavam por toda a casa
(onde já não voltarias)
A sentença da tua ausência..
pairava num ar carregado,
a ansiedade dilacerava-me...
Era uma questão de espera,
não de esperança,
essa morreu primeiro!
Era ténue o fio que nos ligava…
Já nos tínhamos despedido
(embora não o aceitasse, sabia-o)
O velho relógio da sala nunca parou…
e três dolorosas badaladas
ditaram a tua partida
A ruidosa tríade...
ainda brame no meu peito
Estremeço!
Puseste o “casaquinho pelas costas”
Foste embora!
Ainda não consigo recordar-te,
sem que a minha alma sangre…
Hei-de ser capaz!
(Como dirias: "Desculpa qualquer coisinha"!)
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